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Brasil não tem o que comemorar neste 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta
contra a Aids. No mundo, o número de novas infecções com o vírus da doença caiu
4,5% entre 2010 e 2015. No País, contudo, o índice aumentou 18,5% no período. O
levantamento foi feito pela Unaids – programa das Nações Unidas voltado para o
combate à doença.
De acordo
com o órgão, a aids hoje atinge 830 mil brasileiros e a doença deverá provocar
15 mil óbitos ao longo deste ano. Especialistas afirmam que é necessária a
realização de novas campanhas para estimular o uso de preservativos e alertar
sobre a necessidade de se fazer o teste para o diagnóstico de HIV.
Conforme
a Unaids, cerca de 150 mil pessoas no Brasil têm a doença, mas ainda não sabem.
Em grande parte dos casos isso acontece porque o vírus demora aproximadamente 5
anos para se manifestar. De acordo com o estudo, 167 mil brasileiros sabem que
possuem a doença, mas não procuram tratamento.
Como diagnosticar
Para
diagnosticar a aids, a Transduson oferece o teste de sorologia com anticorpos
para o HIV, incluindo a variação genética HIV-2 - que apresenta uma taxa de
transmissão bem menor, mas é igualmente fatal. O método é simples e rápido. O
Centro de Diagnóstico ainda disponibiliza outros exames, mais sofisticados: PCR
(Biologia Molecular), e Western Blot. Muitas vezes, esses últimos são
solicitados para confirmar o resultado positivo da sorologia.
O exame de PCR, em especial, pode fazer com que o DNA do HIV
cresça mais de um milhão de vezes na amostra e necessita de apenas um único
segmento para a análise. Esse teste também tem sido solicitado por motivos como:
destacar a quantidade de vírus no sangue, acompanhar a resposta do tratamento
antirretroviral, avaliar o risco do crescimento da doença e descobrir a
infecção de mãe para o filho.
Aumento dos casos em mulheres
Conforme
dados do Ministério da Saúde, em 1989 havia 6 casos de aids em pessoas do sexo
masculino para cada 1 do sexo feminino. Em 2011, a proporção registrada foi de apenas
1,7 caso em homens para 1 em mulheres. Conforme o órgão federal, o número de
casos com a doença chegou a ser maior em mulheres, na faixa de 13 a 19 anos.
De acordo
com dados colhidos em 2012, a transmissão em mulheres ocorre por contágio
sexual em relações heterossexuais em 86,8% dos casos registrados. Entre os
homens, 43,5% dos casos acontecem por relações heterossexuais, 24,5% por
relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorre por transmissão
sanguínea e vertical - da mãe para o filho durante a gestação, parto ou
aleitamento.
O exame para anticorpos HIV-1 e HIV-2 é
simples e rápido