quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Novas infecções com o vírus da aids caem no mundo mas sobem no Brasil

O Brasil não tem o que comemorar neste 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta contra a Aids. No mundo, o número de novas infecções com o vírus da doença caiu 4,5% entre 2010 e 2015. No País, contudo, o índice aumentou 18,5% no período. O levantamento foi feito pela Unaids – programa das Nações Unidas voltado para o combate à doença.

De acordo com o órgão, a aids hoje atinge 830 mil brasileiros e a doença deverá provocar 15 mil óbitos ao longo deste ano. Especialistas afirmam que é necessária a realização de novas campanhas para estimular o uso de preservativos e alertar sobre a necessidade de se fazer o teste para o diagnóstico de HIV.

Conforme a Unaids, cerca de 150 mil pessoas no Brasil têm a doença, mas ainda não sabem. Em grande parte dos casos isso acontece porque o vírus demora aproximadamente 5 anos para se manifestar. De acordo com o estudo, 167 mil brasileiros sabem que possuem a doença, mas não procuram tratamento.

Como diagnosticar

Para diagnosticar a aids, a Transduson oferece o teste de sorologia com anticorpos para o HIV, incluindo a variação genética HIV-2 - que apresenta uma taxa de transmissão bem menor, mas é igualmente fatal. O método é simples e rápido. O Centro de Diagnóstico ainda disponibiliza outros exames, mais sofisticados: PCR (Biologia Molecular), e Western Blot. Muitas vezes, esses últimos são solicitados para confirmar o resultado positivo da sorologia.

O exame de PCR, em especial, pode fazer com que o DNA do HIV cresça mais de um milhão de vezes na amostra e necessita de apenas um único segmento para a análise. Esse teste também tem sido solicitado por motivos como: destacar a quantidade de vírus no sangue, acompanhar a resposta do tratamento antirretroviral, avaliar o risco do crescimento da doença e descobrir a infecção de mãe para o filho.

Aumento dos casos em mulheres

Conforme dados do Ministério da Saúde, em 1989 havia 6 casos de aids em pessoas do sexo masculino para cada 1 do sexo feminino. Em 2011, a proporção registrada foi de apenas 1,7 caso em homens para 1 em mulheres. Conforme o órgão federal, o número de casos com a doença chegou a ser maior em mulheres, na faixa de 13 a 19 anos.

De acordo com dados colhidos em 2012, a transmissão em mulheres ocorre por contágio sexual em relações heterossexuais em 86,8% dos casos registrados. Entre os homens, 43,5% dos casos acontecem por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorre por transmissão sanguínea e vertical - da mãe para o filho durante a gestação, parto ou aleitamento.



O exame para anticorpos HIV-1 e HIV-2 é simples e rápido

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