segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Cada caso de distensão muscular possui um exame recomendado

A decisão por Ultrassonografia ou Ressonância Magnética deve ser tomada a partir de situações específicas.

Normalmente, as pessoas sabem que a distensão muscular é muito comum em atletas de alto nível e naqueles que se exercitam poucas vezes por semana. O que em geral não se sabe é que esse tipo de lesão pode acontecer com qualquer pessoa em tarefas rotineiras. A distensão consiste no alongamento das fibras musculares para além do limite, a ponto de causar rompimento parcial ou completo. É como puxar uma mola até que ela perca a elasticidade e não mais volte à posição inicial. As rupturas mais graves chegam a provocar sangramento interno, seguido de hematoma.

A Ressonância Magnética e a Ultrassonografia são os exames de imagem mais indicados para o diagnóstico e acompanhamento da lesão. Em ambas as técnicas, o radiologista da Transduson identifica o músculo atingido, registra a sua localização e verifica o intervalo entre as fibras rompidas. O profissional também avalia o tamanho da lesão, observando a percentagem do músculo atingido e o volume do hematoma. São informações fundamentais para o médico decidir o tratamento mais adequado bem como estimar a data provável do restabelecimento do paciente.

Tanto a Ultrassonografia quanto a Ressonância Magnética da Transduson podem mostrar os contornos irregulares do músculo lesado. Mas ambas as técnicas devem ser aplicadas de acordo com situações específicas. Sabe-se que a Ressonância Magnética pode revelar uma visão mais ampla da distensão, concedendo dados mais precisos a respeito de sua extensão. Por isso, este exame em geral é indicado para esclarecer casos duvidosos e ainda para verificar lesões extensas ou mais graves. A ultrassonografia, por sua vez, normalmente tem a preferência durante a evolução do tratamento. 

Por outro lado, a Ressonância Magnética é também recomendada quando a distensão provoca ferimentos menos graves, sem ruptura de fibras. São casos em que os médicos preferem identificar como estiramento. Estas alterações, mais discretas, não causam sangramento e o consequente hematoma – o que produz pouca diferenciação e, assim, torna a avaliação mais complexa. Por isso, o maior número de dados obtidos pela Ressonância Magnética nesses episódios permite uma análise mais confiável. Tal como a distensão, o estiramento pode acometer qualquer músculo, mas normalmente atinge as regiões da coxa e panturrilha.

Hematomas

Nas distensões, os hematomas provocados pelo sangramento, em geral, se localizam no interior e ao redor do músculo. Além disso, não é raro que se apresentem entre um músculo e outro. Os hematomas mais volumosos tendem a causar mais dor e desconforto e podem exigir um período mais longo de recuperação. É por isso que comumente se vê atletas aplicando gelo logo após a suspeita de uma distensão muscular: o objetivo é estancar um possível sangramento interno.


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