Índice foi apurado já
descontando o crescimento da população brasileira no período.
O número anual de novos casos de
câncer de pele na população brasileira cresceu de 116 mil para 175 mil entre
2006 e 2016, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer. Nesse
intervalo, a incidência aumentou de 62,1 para 84,5 para cada grupo de 100 mil
pessoas. A taxa bruta de crescimento da doença foi de 51%. Descontando-se o
aumento da população no período, o acréscimo foi de 36%.
Os dados se referem ao câncer de
pele do tipo não melanoma, que é o mais frequente no Brasil, correspondendo a
30% de todos os tumores malignos. Conforme números do INCA, o índice de óbitos
entre os pacientes com a doença ocorre na proporção de um para cada 76 novos
casos. O envelhecimento da população e o descuido com a pele durante a
exposição solar estão entre as principais causas do aumento da incidência.
Por outro lado, o índice de novos
eventos de câncer de pele do tipo melanoma manteve-se estável entre 2006 e
2016: em torno de 5,6 mil novos casos por ano – o que corresponde a cerca de 1%
de todos os tumores malignos. Segundo dados do instituto, o número de óbitos
entre pacientes com este tumor é elevadíssimo, perto de 50%, em função da
grande possibilidade de metástase. Contudo, o prognóstico pode ser considerado
bom quando a doença é detectada nos estágios iniciais.
Principais vítimas
Relativamente raro entre crianças e
pessoas negras, o câncer de pele é mais comum em indivíduos com mais de 40
anos. As principais vítimas se encontram nos grupos de pessoas com pele clara e
sensíveis à ação dos raios solares ou que tenham apresentado um histórico
significativo de doenças cutâneas. Estatisticamente, 80% dos casos ocorrem na
faixa da população com mais de 60 anos. Porém, estudos demonstram que sua
incidência vem aumentando drasticamente em indivíduos mais jovens.
O câncer de pele não melanoma pode se
apresentar em diferentes linhagens, uma vez que a pele não é apenas
heterogênea, mas também o maior órgão do corpo humano. Os tumores mais
frequentes são o carcinoma epidermoide e o carcinoma basocelular (o menos
agressivo) - que representam, respectivamente, 20% e 80% dos casos. Com relação
a esta última doença, sabe-se que aproximadamente 40% dos pacientes irão
apresentar uma ou mais lesões nesta categoria em dez anos.
Exames da Transduson na área de
Dermatologia
·
Exame anatomopatológico;
·
Análise imuno-histoquímica;
·
Ultrassom de pele;
·
Pesquisa de linfonodo sentinela;
·
Pesquisa de mutação do gene p16 para avaliação
de risco de melanoma hereditário;
·
Exame micológico direto e cultura.