segunda-feira, 3 de abril de 2017

Exame de Dosagem Hormonal ganha tecnologia mais precisa

Novo sistema, que tem base na Química Seca, apresenta um coeficiente de variação
de menos de 2% - índice bem menor que os 5% observados no método tradicional.


A Transduson iniciou no oeste da Grande São Paulo uma nova tecnologia para a realização de Exames de Dosagem Hormonal, com base na Química Seca. O método é utilizado por poucos centros de diagnósticos no Brasil, devido ao alto nível de sofisticação. O novo sistema proporciona maior precisão nos resultados ao apresentar um coeficiente de variação de menos de 2%, índice bem menor que os 5% observados no método tradicional, que utiliza a química líquida.

A maior precisão nos exames de Dosagem Hormonal beneficia, em especial, as crianças, uma vez que um possível desequilíbrio endócrino nesses pacientes precisa ser diagnosticado rapidamente a fim de que o quadro não se agrave ou provoque consequências irreversíveis. Quando o desequilíbrio ocorre, significa que um ou mais componentes do sistema endócrino não está funcionando direito, considerando órgãos como pituitária, tireoide, pâncreas e vários outros. “As principais doenças decorrentes são o diabetes, obesidade, puberdade precoce e deficiência de crescimento”, comenta a Dra. Luciana Dias Rodrigues Francisco, médica e diretora da Transduson.

Nas crianças, o diabetes é uma das principais doenças cujo diagnóstico pode ser auxiliado pela dosagem hormonal. Historicamente, nesta faixa da população, o diabetes tem sido quase sempre do tipo 1 – uma doença autoimune e de fundo genético, mas que também é provocada por vírus e poluentes. Nos últimos 10 anos, contudo, a incidência do tipo 2 passou a crescer de modo significativo como consequência do sobrepeso causado por maus hábitos alimentares - de acordo com números do IBGE, uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso e 15% sofrem com a obesidade.

Diagnóstico de outras doenças

O exame de Dosagem Hormonal pode ainda contribuir com o diagnóstico da obesidade provocada por hipotireoidismo, síndrome de Cushing e deficiência de hormônio do crescimento. O exame é ainda importante para avaliar o crescimento fora do padrão, que muitas vezes está associado com deficiências na tireoide ou na produção do hormônio do crescimento. O sucesso do tratamento, em ambos os casos, também depende da qualidade e rapidez no diagnóstico.


A puberdade precoce é outro importante distúrbio cujo diagnóstico pode ser auxiliado pelo mesmo exame. A doença acontece quando as mudanças no corpo que caracterizam o início da adolescência ocorrem em meninas antes dos 8 anos e nos meninos antes dos 10 anos. O fenômeno, normalmente causado por desequilíbrio hormonal, precisa ser diagnosticado já nos primeiros sinais, tendo em vista que pode provocar uma drástica redução no processo de crescimento, entre outras consequências.


Maior precisão beneficia, em especial, as crianças, uma vez que um possível 
desequilíbrio endócrino nesses pacientes precisa ser diagnosticado rapidamente

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